Ursula Von der Leyen manifestou-se indignada com mais um
vil ataque da Federação Russa a Kiev. 18 pessoas morreram, entre as quais 4
crianças. Muito bem. No mesmo dia, a CNN norte-americana divulga que Israel disparou
não duas, mas três vezes contra o Hospital Nasser, no Sul da Faixa de Gaza,
vitimando 20 pessoas, incluindo 5 jornalistas. Nesse mesmo dia, a Cisjordânia
foi igualmente atacada por Israel numa ofensiva que matou, pelo menos, nove
palestinianos. Crianças morrem de fome em Gaza, Ursula Von der Leyen não se
manifesta. O que é Ursula? Putinista não é. Uau! Será bibinista?
Caixa-de-ressonância de Israel? Apoiante de um genocídio? Um activo soviético?
Perdão, um activo sionista? Não sei e, sinceramente, pouco me importa. O que
sei é que estes dois pesos e duas medidas só têm um efeito: as palavras da
Ursula não contam para nada, a UE não conta para nada, não somos exemplo de
nada para ninguém. Já enterrámos a moral e as cerimónias fúnebres da axiologia
e da ética prosseguem no crematório universal.
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