O interior da casa andava esquecido pelas ruas.
Procurava uma parede que lhe desse profundidade. Ou não. Uma parede que beijasse.
Ele sabia das mecânicas científicas que reproduzem os filhos na cidade. Sabia das cabeleiras fluorescentes.
Mas não sabia que as portas mais bonitas são. As que estão sempre fechadas.
[Todas as imagens: grafitos encontrados nas ruas de Caldas da Rainha. Autores desconhecidos, como deveriam ser todos os autores.]
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