A vida humana não chega a cem anos
Muitas vezes tem mil anos de desgosto
Mal começamos a melhorar de uma doença
Logo nos consumimos por causa de um filho ou de um neto
Baixamos os olhos para a terra onde cresce a raiz do cereal
Erguemos o olhar para o cimo da amoreira
Quando a Balança cair no Mar da China
Chegando ao fundo começamos a saber parar
Han-Shan, in O vagabundo do Dharma – 25 poemas de Han-Shan, versões de Ana Hatherly, Cavalo de Ferro, Outubro de 2003, p. 48.
Nota: Fui encontrar um texto meu sobre este livro no sítio da Cavalo de Ferro. Julgava-o perdido, mas, ao que parece, as palavras voam.
Muitas vezes tem mil anos de desgosto
Mal começamos a melhorar de uma doença
Logo nos consumimos por causa de um filho ou de um neto
Baixamos os olhos para a terra onde cresce a raiz do cereal
Erguemos o olhar para o cimo da amoreira
Quando a Balança cair no Mar da China
Chegando ao fundo começamos a saber parar
Han-Shan, in O vagabundo do Dharma – 25 poemas de Han-Shan, versões de Ana Hatherly, Cavalo de Ferro, Outubro de 2003, p. 48.
Nota: Fui encontrar um texto meu sobre este livro no sítio da Cavalo de Ferro. Julgava-o perdido, mas, ao que parece, as palavras voam.
5 comentários:
mais um livro para receber
;)
ah, sim, ias adorar este livro, é muito bonito, por dentro, por fora, mais que um livro, um objecto estético :)
ha... fazes-me suspirar Henrique! És mesmo, mesmo um macaco !!!!
:)
Inspirou muito o Kerouack.
Diz que sim.
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