Não sei se conhecem O Imagético Mental de Michèle Métail. Se não conhecem, também não interessa. Comecei a ler em voz alta a versão do poema que aparece na antologia Sud-Express. Retrato-Robot nº 1, Retrato-Robot nº 4, Retrato-Robot nº 6… Subitamente, fui interrompido pelo Daniel. Na sua curiosidade de 11 anos, perguntou-me:
− Tio, isso é para ter graça?
− Não sei, talvez sim.
− É que não tem graça nenhuma.
Eis o que faz falta à crítica portuguesa, os juízos implacáveis das crianças de 11 anos.
− Tio, isso é para ter graça?
− Não sei, talvez sim.
− É que não tem graça nenhuma.
Eis o que faz falta à crítica portuguesa, os juízos implacáveis das crianças de 11 anos.
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