XXVIII
Amável senhora, não cante
Canções tristes sobre o fim do amor;
Afaste a tristeza e cante
O quanto basta o amor que passa.
Cante o longo e profundo sono
Dos falecidos amantes, e como
Na sepultura todo o amor repousará:
Por ora o amor está cansado.
James Joyce, in Poems and Shorter Writings, Faber and Faber, 2001, p. 40.
Versão de HMBF.
6 comentários:
Ah, mas isto é muito apetecivelmente roubável
Engraçado. Descobri este blogue por acaso e agora não consigo parar de lê-lo.
Já devia estar a dormir...
Que desespero bom!
Também vou roubar.
Fallorca, já reparei que andam por aí uns larápios sem vergonha.
Noa, obrigado pela cumplicidade insone.
NP, força nisso. :-)
estou tão cansada... tenho o amor tão cansado... preciso de dormir. é urgente. e este poema é belo.
O Joyve papou a Beach?
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