terça-feira, 28 de junho de 2011

ERVAS SOBRE A PLANÍCIE ANTIGA




Uma Canção de Despedida

Aqui e ali, surgem ervas na planície,
Em cada ano morrem e renascem.
Fogos selvagens queimam-nas, não as matam
Com o vento primaveril ei-las outra vez!
A fragrância longínqua perfuma a via antiga:
Um feixe de esmeraldas nas velhas ruínas.
É tempo outra vez de dizermos adeus
E do senhor que parte se despedem elas
.


Bai Juyi (772-846), in Uma Antologia de Poesia Chinesa, por Gil de Carvalho, Assírio & Alvim, 2.ª edição, Setembro de 2010, p. 219.



Bai Juyi wrote over 2,800 poems, which he had copied and distributed to ensure their survival. They are notable for their relative accessibility: it is said that he would rewrite any part of a poem if one of his servants was unable to understand it.

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