sábado, 14 de julho de 2012

25 ANOS, 25 LIVROS

No último número da revista LER, quatro críticos literários escolhem 25 livros de autores portugueses publicados nos últimos 25 anos. Foram inquiridos Eduardo Pitta, Dóris Graça Dias, Carlos Câmara Leme e Fernando Venâncio. Entre escolhas óbvias e outras nem tanto, algumas surpresas e, como seria de esperar, muitos esquecimentos. A inclinação para a ficção e para a poesia podia ter sido evitada. Embora se trate de um desafio superficial, parece-me sempre estimulante ir organizando bibliotecas pessoais. Aventurei-me numa selecção. Ei-la:

1987: Sião, org. Al Berto, Paulo da Costa Domingos, Rui Baião, frenesi;
1988: Lunário, Al Berto, Contexto;
1989: Educação de Portugal, Agostinho da Silva, Ulmeiro;
1990: Um Beijo Dado Mais Tarde, Maria Gabriela Llansol, Rolim;
1991: O Evangelho Segundo Jesus Cristo, José Saramago, Caminho;
1992: A Noiva Judia, Pedro Paixão, Cotovia;
1993: Trabalhos e Paixões de Benito Prada, Fernando Assis Pacheco, ASA;
1994: O Amor é Fodido, Miguel Esteves Cardoso, Assírio & Alvim;
1995: O Erro de Descartes, António R. Damásio, Publicações Europa-América;
1996: Nunca Mais se Apagam as Imagens, João Camilo, Fenda;
1997: De Profundis, Valsa Lenta, José Cardoso Pires, Publicações Dom Quixote;
1998: Nova Asmática Portuguesa, Nuno Moura, Mariposa Azual;
1999: Rima Pobre, Joaquim Manuel Magalhães, Editorial Presença;
2000: Obra, Adília Lopes, Mariposa Azual;
2001: Livro da Dança, Gonçalo M. Tavares, Assírio & Alvim;
2002: Poesia Completa 1979-1994, Luís Miguel Nava, Publicações Dom Quixote;
2003: Obra Poética, Rui Knopfli, Imprensa Nacional-Casa da Moeda;
2004: Portugal, Hoje: o Medo de Existir, José Gil, Relógio d’Água;
2005: Diário Remendado 1971-1975, Luiz Pacheco, Publicações Dom Quixote;
2006: A Mais Nova Profissão do Mundo, Alface, Fenda;
2007: Alexandre O’Neill – Uma Biografia Literária, Maria Antónia Oliveira, Publicações Dom Quixote;
2008: A Faca Não Corta o Fogo – súmula & inédita, Herberto Helder, Assírio & Alvim;
2009: Com os Holandeses, J. Rentes de Carvalho, Quetzal;
2010: Adoecer, Hélia Correia, Relógio d’Água;
2011: Puta Que os Pariu! A Biografia de Luiz Pacheco, João Pedro George, Tinta-da-china.

7 comentários:

je suis...noir disse...

Ali em 92, não concordo muito:(

hmbf disse...

Ui, ui, que belo livro. Deu tanto que falar, à época. É (re)lê-lo. O pior veio depois, de acordo. Mas aquele marcou.

je suis...noir disse...

Mas a concorrência é forte: "A ordem natural das coisas" e " A última Dona". Não?!

hmbf disse...

estou feito. esses, nunca os li.

Wer disse...

Concordo que nao ter nada de Lobo Antunes é um crime, ainda por cima a década de 90 é a sua melhor.

Agora, Lidia Jorge?...

hmbf disse...

Duplamente criminoso: nunca li Lobo Antunes, o António.

je suis...noir disse...

Pelo Lobo Antunes o crime é mais que duplo:)

E sim, a Lídia Jorge também vale bem a pena!:)