sexta-feira, 5 de outubro de 2012

MORTE LENTA




“Devemos persistir, ser exigentes, não sermos piegas e ter pena dos alunos, coitadinhos, que sofrem tanto para aprender”, ilustrou, considerando que só com “persistência”, “exigência” e “intransigência” o país terá “credibilidade”.



Questionado sobre se aconselharia os “professores excedentários que temos” a “abandonarem a sua zona de conforto e a “procurarem emprego noutro sítio”, Passos Coelho respondeu: “Em Angola e não só. O Brasil tem também uma grande necessidade ao nível do ensino básico e secundário”, disse durante uma entrevista com o Correio da Manhã, que foi publicada hoje.


"Se algum dia tiver de perder umas eleições em Portugal para salvar o país, como se diz, que se lixem as eleições, o que interessa é Portugal", declarou ainda Pedro Passos Coelho, durante o jantar do grupo parlamentar do PSD para assinalar o fim desta sessão legislativa, na Assembleia da República.



Na homenagem a Adriano Moreira, Passos Coelho citou a estrofe 66 do Canto V da Epopeia Portuguesa, de Luís Vaz de Camões, a terminar a sua intervenção. "Camões fala-nos aqui de uma corrente que nos arrasta para trás e que é mais poderosa do que os ventos que nos impelem para a frente. Mas hoje em Portugal, se é certo que não podemos subestimar a corrente em que o navio português foi posto - até porque estamos todos os dias a sentir dolorosamente a sua força -, também temos de reconhecer que há ventos favoráveis a soprar nas nossas velas", defendeu. "E serão ventos mais favoráveis quanto mais firmes, quanto mais hasteadas, quanto mais resistentes forem as nossas velas: as velas da nossa economia, das nossas leis, das nossas instituições; mas também da nossa vontade e da nossa determinação", concluiu.


2 comentários:

Graça Sampaio disse...

Que bela "reportagem"! Estes tipos deviam ter de engolir pela goela abaixo todas as patacoadas que disseram e dizem. O pior é que somos nós todos que temos de engolir e em seco!

Que desespero!

hmbf disse...

Difícil é escolher.