É comovente, e ficará certamente para a história, a forma
como os socialistas rebaixam um seu secretário-geral. Para quê? Para o
substituírem por um eterno desejado, que tantas vezes voltou as costas aos
anseios do seu eleitorado, com medo ou por cobardia face à possibilidade de
perder internamente a sagração final. Atentemo-nos, porém, a dois aspectos
fundamentais desta novela: 1.º o secretário-geral rebaixado vê-se ao abandono
após duas vitórias eleitorais (ainda que uma delas tenha sabido a pouco, não
deixa de ser inédito); 2.º a opção Costa é “perfilática”, ou seja, nada tem que
ver com políticas, que no essencial são as mesmas entre um e outro, tendo tudo
que ver com imagem e capacidades retóricas. Imagem, imagem, imagem, disto vive o PS há décadas.
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