Velho comparsa da blogaria, o Lourenço é sempre companhia
agradável. Este está bem? provocou-me aquele tipo de gargalhada para dentro que
ele não aprecia, o riso do intelectual com boca fechada e olho brilhante.
Paciência para ele.
A minha experiência de sitemeter não é muito diferente, embora os picos
de visitas apenas os sinta quando escrevo sobre um livro de um poeta
contemporâneo português. Os pesos pesados blogosféricos não se comparam (até porque deixaram de existir, graças a Deus ou ao Facebook ou a outra rede qualquer) e sobre
a E. L. James, se bem me lembro, nunca escrevi. “Blogger, se queres atrair
visitas escreve sobre poetas contemporâneos portugueses” é uma espécie de
slogan para vender o meu produto. São a minha clientela, mais perigosa do que
as fanáticas de Gray. Não duvides. E toma lá versos do velho Whitman, que não
atrai nem repele (é igual ao litro):
Conheces as excelentes alegrias da juventude?
As alegrias dos queridos companheiros, as palavras
alegres e os rostos risonhos?
A alegria de um dia feliz e radioso, as alegrias dos
jogos em que se respira profundamente?
A alegria da música doce, a alegria do salão de baile
iluminado e dos bailarinos?
A alegria de um jantar copioso, e de uma boa orgia e da
bebida?
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