No ensaio biográfico que dedicou a Walt Whitman, Eduardo Pitta recordou a recepção de Leaves of Grass em Portugal:
Em 1915 — isto é, com o proverbial atraso de sempre —, Portugal entra no coro. Pela boca de Álvaro de Campos, Pessoa saúda-o num poema torrencial (...). O engenheiro sensacionista não fez a coisa por menos e comparou a obra de Whitman a "Uma erecção abstracta e indirecta no fundo da minha alma." Ofélia Queiroz nunca foi capaz de tanto.
Eduardo Pitta, in Metal Fundente, Edições Quasi, Maio de 2004, pp. 116-117.
Sem comentários:
Enviar um comentário