A bofetada era recorrente no azedume dos surrealistas franceses, central no seu código dos gestos correctores. Poder-se-ia escrever todo um texto sobre as bofetadas surrealistas coleccionando motivos e ocasiões em que A esbofeteou B, e B esbofeteou C. (Uma, tardia porque do Surrealismo do pós-guerra e já distante do seu período mais interventor, deu-a Breton à escritora Rachilde.)
Aníbal Fernandes, in A Dez Vozes, apresentação de O Meu Corpo e Eu, de René Crevel, Sistema Solar, Outubro de 2014, pp. 11-12.
Sem comentários:
Enviar um comentário