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Nuvens carregadas cobriram o céu. Um cão grande está reclinado onde três
estradas se cruzam, ante uma praia pantanosa. De quando em vez ergue o focinho e solta um uivo prolongado e pesaroso. As pessoas param para o observar e
seguem caminho; algumas permanecem, cativadas, porventura, por aquela
lamentação onde parecem escutar a expressão dos seus próprios lamentos, que
outrora tiveram uma voz singular entretanto perdida, serva de dias
laboriosos. A chuva começa a cair.
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