Não aceitar um país com portugueses de primeira e portugueses de segunda.
Tudo começou com a desvalorização das dívidas ao Fisco contraídas por
Francisco José Viegas, então Secretário de Estado da Cultura (cargo que
abandonou, a 25 de Outubro de 2012, por “razões graves de saúde”), e acabou com
a novela em torno das dívidas à Segurança Social acumuladas por Pedro Passos Coelho (sobre a qual Joaquim Vieira escreveu uma crónica que devia ser de
leitura obrigatória: aqui). Pelo meio, houve outros exemplos que provam como este
Governo instaurou no país dois pesos e duas medidas. O Governo do confisco
desvalorizava as dívidas dos seus actores principais enquanto penhorava, de
Norte a Sul do país, os portugueses de segunda, ou seja, os cidadãos com
dívidas ao Fisco que não estivessem no poder ou não fossem das relações.
2 comentários:
por revelar de forma abrupta o misto de ignorância e maldade que caracteriza esta direita, serve-me apenas esta: mais longe do que a troika.
Que nunca é bem mais longe, é assim tipo aqui tão perto. Boa razão.
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