domingo, 23 de agosto de 2015

ŽIŽEK PERGUNTA

«(...) e se, no nosso mundo pós-moderno de transgressão ordenada, no qual o compromisso marital é visto como algo ridiculamente fora de época, aqueles que se agarram a ele forem os verdadeiros subversivos? E se, nos dias de hoje, o casamento hétero for «a mais obscura e ousada» das transgressões?»

Slavoj Žižek, in Problemas no Paraíso - O Comunismo depois do Fim da História, trad. C. Santos, Bertrand Editora, Setembro de 2015, p. 12. O livro é dedicado «às prostitutas do Café Photo em São Paulo». 

2 comentários:

Anónimo disse...

não há nada mais politicamente incorrecto do que ser ferozmente politicamente correcto, sempre e em qualquer situação.

eu, por exemplo, mesmo àqueles vizinhos porcos e mal-encarados digo sempre bom dia ou boa tarde quando os encontro nas escadas do meu prédio, mesmo quando sou desprezado por eles.

Anónimo disse...

CONCORDO com essa "subversão!" em absoluto...como se eu própria tivesse dado esse grito de revolta dentro desta máquina infernal aonde se esmagam valores essenciais imutáveis, em nome de um "progresso/evolução" que mais não é que um verdadeiro retrocesso da humanidade e em que nos pretendem transformar todos iguais e formatizados segundo as normas de um mundo desumanizado, tecnologicamente virtual, mercantil, materialista, medíocre ética e culturalmente, e corrupto !
...há que transgredir, companheiros !