Poucos são ou foram os seres deste mundo que admiro tanto quanto admiro Vítor Silva Tavares. Contam-se pelos dedos. Oportunidades para nos conhecermos nunca faltaram. Evitei sempre, ainda que tenhamos sido apresentados em duas ocasiões separadas por anos. Prefiro assim, a distância é boa conselheira. A última vez que o vi foi numa sessão de boa memória sobre Fernando Ribeiro de Mello, o editor da Afrodite. Comoveu-se ao lembrar a despedida. Comovo-me eu agora, e nem sei bem porquê. Escrevi aqui sobre Púsias, um raro livro do Vítor Silva Tavares. E aqui sobre Uma Editora no Subterrâneo, obra ímpar de celebração do mais relevante projecto editorial que o nosso país conheceu. Esta semana será inteiramente dedicada à/ao &etc e aos livros publicados pelo "editor radical".
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