Foi uma das declarações mais escutadas nos últimos dias: era
um homem bom. A propósito de Nicolau Breyner todos fizeram questão de sublinhar
quão humano, quão bom, quão impecável era o grande artista. Mas fizeram-no
sempre com aquela ressalva de que essa bondade era tanto mais importante de
afirmar quão rara é no mundo em que se movimentam os intervenientes chamados a
testemunhar. O mundo do espectáculo, esse, continuará, supomos, cheio de
cretinos, de crápulas, de arrivistas, de gente maldosa e mesquinha. Porque se
Breyner era a excepção que ninguém deixou de mencionar, então muitos dos que
sobre ele opinaram serão porventura as almas mesquinhas que fazem a regra. Ou não?
1 comentário:
Os crápulas não morrem.
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