Recordo este postal de 10 de Dezembro de 2012. A TVI exibia
uma reportagem onde ficava claro a quem servia o financiamento de inúmeros
colégios privados espalhados pelo país. Em causa estava um grupo em concreto,
mas uma investigação mais profunda poderá levar-nos a concluir que a prática de
financiar o negócio privado da educação com dinheiros públicos é um cancro há
muito instalado no corpo do(c)ente deste país. Bastaria pensar na promiscuidade
raramente posta em causa entre Igreja Católica Apostólica Romana e Estado
português. Adiante.
Quando a reportagem da TVI foi exibida, foram inúmeras as vozes indignadas que se levantaram do silêncio. Algumas delas surpreendentemente. Era preciso acabar com aquela pouca vergonha. Ficou tudo como quase sempre fica neste país, ou seja, em águas de bacalhau. Entretanto, há um ministro da educação de um governo que parece apostado em fazer o óbvio. Estranhamente, as vozes silenciosas voltam a fazer-se ouvir. Estão contra o ministro. Os ministros da educação são como os árbitros de futebol, colocam-se sempre a jeito dos mais variados impropérios.
Quando meio país se queixa da fraqueza dos sucessivos governos da nação face aos lobbies instalados, estranha-se no mínimo que quem afronte esses lobbies receba tão pouca solidariedade e comece logo a comer porrada vinda de todos os lados. É a imagem que fica porque é a imagem que passa, nomeadamente através de quem, lá está, sobrevive de mãos dadas com os lobistas. Afinal, são estes quem mexe os cordelinhos do poder com a sua, como se diz, capacidade de investimento. Acrescente-se que nem sequer está em causa medir forças entre público e privado. Está em causa meter as coisas no seu devido lugar, o privado ao que é privado, o público ao que é público.
É claro como a mais pura das águas que o ministro da Educação do actual governo está cheio de razão nesta contenda. Se é privado, privado seja. O que é isso de negócio privado financiado por dinheiros públicos? Ora, bardamerda mais o oportunismo. Se é para fazer cortes, pois que se comece precisamente pelas partes cancerígenas. Esta é uma delas.
Quando a reportagem da TVI foi exibida, foram inúmeras as vozes indignadas que se levantaram do silêncio. Algumas delas surpreendentemente. Era preciso acabar com aquela pouca vergonha. Ficou tudo como quase sempre fica neste país, ou seja, em águas de bacalhau. Entretanto, há um ministro da educação de um governo que parece apostado em fazer o óbvio. Estranhamente, as vozes silenciosas voltam a fazer-se ouvir. Estão contra o ministro. Os ministros da educação são como os árbitros de futebol, colocam-se sempre a jeito dos mais variados impropérios.
Quando meio país se queixa da fraqueza dos sucessivos governos da nação face aos lobbies instalados, estranha-se no mínimo que quem afronte esses lobbies receba tão pouca solidariedade e comece logo a comer porrada vinda de todos os lados. É a imagem que fica porque é a imagem que passa, nomeadamente através de quem, lá está, sobrevive de mãos dadas com os lobistas. Afinal, são estes quem mexe os cordelinhos do poder com a sua, como se diz, capacidade de investimento. Acrescente-se que nem sequer está em causa medir forças entre público e privado. Está em causa meter as coisas no seu devido lugar, o privado ao que é privado, o público ao que é público.
É claro como a mais pura das águas que o ministro da Educação do actual governo está cheio de razão nesta contenda. Se é privado, privado seja. O que é isso de negócio privado financiado por dinheiros públicos? Ora, bardamerda mais o oportunismo. Se é para fazer cortes, pois que se comece precisamente pelas partes cancerígenas. Esta é uma delas.
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