- Após os atentados terroristas de Paris, a atenção das forças policiais voltou-se para as chamadas fan zones. A final da Taça entre Marselha e Paris Saint-Germain foi um teste com resultado inesperado. As autoridades não estão atentas como seria desejável.
- Cheias inusitadas no Sena fazem as primeiras vítimas. Autoridades preocupadas com a viabilidade dos passeios turísticos nos bateaux-mouches.
- Protestos contra a Lei do Trabalho têm transformado a rua francesa num caos com confrontos diários entre manifestantes e forças policiais. Mais uma vez, as autoridades mostram-se deveras preocupadas. Com a realização do Euro 2016.
- O outrora enfant terrible do PS ofereceu ao Público uma entrevista esclarecedora: o partido precisa de gente que diga com clareza aquilo que tem a dizer. Entre outras coisas claras, o pendura diz que não votou em ninguém, que ainda não decidiu, que o futuro quando chegar, chegou, que é muito cedo para fazer balanços, que não tem soluções milagrosas. Surpreende, porém, a agilidade silogística do bicho: 1. Continuamos a viver em austeridade; 2. Portugal tem de tomar as decisões que se impõem para permanecer no euro; 3. Não podemos persistir naquilo que é uma flagelação insustentável da classe média. Lewis Carroll não diria melhor.
- Cito: «Essa pergunta não vai ser respondida satisfatoriamente, porque exigia que eu pensasse sobre ela e não há tempo para o fazer». (Sérgio Sousa Pinto)
- A direita xenófoba e racista cresce por toda a Europa, da França à Grécia, entre a Áustria e a Hungria, na Polónia, etc. Bruxelas inquieta-se com pactos, coligações, políticas de esquerda, mas mantém-se impávida e serena face ao recrudescimento neo-nazi. Registe-se.
- Paulo Portas despediu-se do Parlamento. O Parlamento bocejou.
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