sexta-feira, 19 de agosto de 2016

ANDRÉ JORGE (1945-2016)


Não conheci, nem de perto nem de longe. Mas tenho muitos livros da Cotovia cá por casa. Estas férias, por exemplo, li “A paz doméstica” (Cotovia, Março de 1999), de Teresa Veiga. A última frase do livro é medonha: «Não teve culpa se na sua vida mesquinha não surgiu ninguém que suplantasse o seu amor pelos mortos». Presumo que não se tenha passado assim com André Jorge, a quem devemos uma excelente colecção de poesia, bons livros de teatro, clássicos imprescindíveis, livros sobre arte e artistas… Não é fácil ser editor em Portugal, disso tenho a certeza, muito menos outorgando à posteridade um catálogo. Repito: um catálogo, coisa cada vez mais rara. Fique este singelo agradecimento pelo trabalho efectuado. A imagem é do Público. Ler notícia aqui.

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