quinta-feira, 8 de setembro de 2016

O JUIZ

Vi com atenção mas sem interesse a entrevista ao juiz, homem de trabalho e com espírito de missão. Esta última parte, face ao catolicismo patenteado, preocupou-me, mas não menos do que sabê-lo amigo de um estroina que afirma coisas como esta e esta (sigam os links para avivar a memória). Enfim, também eu tenho relações menos recomendáveis. Ninguém está livre disso, sobretudo quem trabalha mais do que investe na vida social. Ainda assim, jamais perdoarei ao juiz ter respondido à mais estúpida das perguntas que lhe podiam ser feitas: «o sô tôr come?». Fosse ele de facto super, tinha mandado logo a jornalista para os calabouços. 

3 comentários:

Cuca, a Pirata disse...

Tenho a minha opinião sobre entrevistas de magistrados e não foi ainda esta a situação que me fez mudar de ideias.
No entanto, registo com estranheza o facto de ter lido tantas pessoas dizerem-se preocupadas com o pretenso poder que tem um homem que tem poucos amigos, não anda nas festas e trabalha muito para ter dinheiro.
Talvez a repulsa que as pessoas demonstrem por este modelo de vida possa justificar a classe política que temos e que é por nós eleita.

Anónimo disse...

É eleita, mas e se fossem outros os eleitos, seria diferente? Acho que não. Não há opções!

Claudia Sousa Dias disse...

Não tem amigos, não tem amigos mas tem ligações a coisinhas betófilas com os Duartes Marques desta vida. Deve ter as suas vantagens.