quinta-feira, 29 de setembro de 2016

PITORESCO

(...) a nova versão de Os Sete Magníficos não foi feita a partir de qualquer releitura (romanesca, ideológica... o que se quiser) do “western” clássico, encarando as memórias do Oeste como uma paisagem “pitoresca” a partir da qual seria possível, automaticamente (?), fazer renascer a energia do espectáculo. De facto, tal não é possível, quanto mais não seja porque, em nome da mitologia ou da sua desmontagem, o “western” integra uma visão abrangente dos dramas que marcaram a consolidação da grande nação americana e, em particular, as convulsões da expansão para Oeste.

João Lopes, no Sound + Vision.

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