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Passam aos pares
e em trios por entre a vida na avenida, caminhando como pessoas com tempo livre
num espaço por eles iluminado. Estão na pastelaria, tagarelando, esmagando
pequenas construções de pastelaria, ou silenciosamente sentados em mesas junto
à porta do café, ou descendo de carruagens com agitados agasalhos suaves como a
voz do adúltero. Passam num ar de perfumes: sob os perfumes os seus corpos têm
um cheiro quente húmido. . . . . Nenhum homem os amou e eles não se amaram a si
mesmos: nada deram por tudo quanto lhes foi dado.
James Joyce, in Shorter Writings.
Versão de HMBF.
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