36
Sim, são as duas irmãs. A que está a bater natas com
braços robustos (a sua manteiga é famosa) parece infeliz e sombria: a outra
está feliz porque encontrou o seu caminho. Chama-se R. . . . Rina. Sei o verbo “ser”
na língua delas.
— És a Rina? —
Eu sabia que era.
Mas ei-lo o próprio num casaco de abas e com um chapéu
alto à moda antiga. Ele ignora-as: caminha em passos curtos, fazendo sobressair
as abas do seu casaco. . . . Deus meu! Quão pequeno é! Deve ser muito velho e
fútil. . . . Talvez não seja o que eu. . . É curioso que aquelas duas grandes
mulheres se tenham perdido por este pequeno homem. . . . Mas então ele é o
maior homem do mundo. . . .
James Joyce, in Shorter Writings.
Versão de HMBF.
Sem comentários:
Enviar um comentário