D. Manuel Clemente desaconselha o sacerdócio a jovens que manifestem inclinações homossexuais. Manifestar inclinações homossexuais é algo vago, pelo que deveríamos exigir a D. Manuel Clemente uma clarificação das recomendações. Aconselha-se o sacerdócio a garanhões? E a ninfomaníacos? E a pedófilos? E a predadores sexuais? As dúvidas são muitas, nesta matéria de difícil compreensão para um ateu. O que já não é tão difícil, e obriga o ateu a manifestar-se, é a constatação de que um discurso segregacionista, homofóbico, discriminatório, proferido por certas clemências não gera tanto asco social, tanta indignação e condenação, como se fosse proferido por outros Manuel. Fica a dúvida: porquê?
6 comentários:
o ser ateu não é para aqui chamado. isto tira do sério qualquer um.
A Igreja sempre esteve cheia de depravação sexual. Até de um Cardeal que veio a Portugal e que mais tarde foi Papa. Vi um cardeal em Évora que saltava para o carro que parecia uma menina maluca. As freiras sempre serviram os Reis. O prior de uma freguesia era notado pela convivência que tinha com os afilhados que conviviam com ele. Nunca tive dessas "tentações" e andei por lá e sempre me ri do que via, mas a Igreja só dá barraca ao impor códigos de conduta na área das pulsões sexuais. Hoje, como ateu, acabava com tudo porque são todos uns parasitas. JC
O que é depravação sexual? Sexo oral? Sexo entre não casados? Eu pratico sexo mas não sei como é ser depravado. O que faço parece-me tudo certo. Gostava de ser informado sobre depravações para as experimentar. Pode ser que goste.
Sexo com animais ou cadáveres parece-me um bocado depravado.
O que D. Clemente preconiza não é ilegal, ou melhor, inconstitucional?
Mas não sabe que em Portugal a Igreja está acima da Constituição?
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