Em quê? Gostava de folhear jornais pela manhã. Infelizmente, o
hábito pariu o monstro da decepção. É tal a mediocridade, a pobreza, que, dado
o estado geral de coisas, um tipo só se admira como os jornais não têm mais leitores. Na página cultural, assim mesmo, no singular, o cenário é
confrangedor. Os especialistas devem ter-se especializado em lerem-se uns aos
outros. Patético, de tão fraco.
5 comentários:
Todo o idiota combate o seu tempo.
Até o JL vou deixar de ler/assinar.
Vim para Espanha (Galiza) e aqui voltei a ter o gozo de um bom jornal. Prazer que te digo que já tinha esquecido. Essa sensação que achava mais que não voltaria a ter. E olha que aqui, como em todo o resto do mundo, os jornais pioraram. Mas,vá-lá, ainda são jornais, ainda os sentimos e fruimos como jornais. Sábado então para mim é um luxo com o Babelia do El País e sobretudo o suplemento cultural do ABC, jornal em que mesmo podendo discordar em tudo,se distingue pelo único suplemento literário à séria em toda a Península, e nisto incluo as revistas todas. Enfim,e só para acabar, hoje desci a Braga e senti dor e vergonha ao folhear os nossos jornais, perdão, pasquins. E não tinha nada de ser assim. E não há Euro nem presidente da ONU ou Eurogrupo que nos salve de uma sociedade civíl que já não temos,quiçá irremediavelmente.
Desculpa o incómodo, mas não resisto, a propósito de jornais ou da falta deles, ou de imprensa ou da falta dela, lembrei-me deste post com este artigo a que obviamente escapa ao superior sentido dos nossos opinadores e demais pertinentes jornalistas de carteira: https://elpais.com/internacional/2017/11/29/mundo_global/1511978989_266389.html
Ora, ora, Pedro, por que será?
Enviar um comentário