sábado, 22 de dezembro de 2018

FORTUNA CRÍTICA



Histórias, surpresas, absurdos tudo bem escrito.
Francisco José Viegas, no Correio da Manhã.

(…) ainda de férias, dou comigo a descobrir um autor, a lembrar outro e a admitir que cada vez mais admiro as qualidades autorais contidas em boas narrativas curtas. (…) E acabo de descobrir um português que capta muito bem o espírito do género, para além de nos cativar pela ironia e pelo domínio da linguagem.
Manuel Frias Martins, no Facebook.

São contos breves (ou brevíssimos), crónicas, reflexões, pequenos engenhos explosivos — entre ficção afiada e poema em prosa. Textos nómadas, mais ou menos selvagens, sempre a tender para a heterodoxia. Henrique M. B. Fialho olha para o mundo e espanta-se, ou indigna-se, ou contrapõe delírios ao caos do quotidiano.
Expresso, na secção Obrigatório.


Mais de cem histórias compiladas em pouco mais de trezentas páginas, num livro que tem tudo para ser portátil, atentos os seus 12,8 x 16,9 cm, em capa mole, para ser lido sem pressa e ser relido, comentado e partilhado, propenso a pensamentos nostálgicos e boas gargalhadas
Francisca Moura, na página Deus Me Livro.

Mais de cem pequenas narrativas compõem este volume delicioso. Livros como este são raros - têm a ver com a arte de narrar sem pirotecnia nem ornamentos excessivos. Histórias e enredos bem desenhados - uma medida perfeita.
Revista LER, na secção Livros do Trimestre.

Chama-se A Festa dos Caçadores, mas na verdade o mais recente livro de Henrique Manuel Bento Fialho é uma festa literária, pela forma como habilmente joga com a linguagem, com os géneros, com as personagens, com o absurdo da vida, com o quotidiano.
Inês Fonseca Santos, no programa Todas as Palavras.


Adenda: o pai do autor diz que é o livro do ano; a mãe do autor não leu, mas concorda; as irmãs do autor ponderam processar toda a imprensa que não se refira a esta obra-prima como, no mínimo, um dos melhores de 2018; os amigos do autor subscrevem a petição; mulher e filhas do autor só querem que o Natal passe depressa. Infelizmente, nenhuma destas pessoas exerce qualquer influência junto da intelligentsia nacional. A intelligentsia é tão intelligente que nem sai de casa para ver se chove.

10 comentários:

Anónimo disse...

E da loira nhó-nhó, nada?

Anónimo disse...

Não foste À Festa do Livro? A Abysmo levou lá o (inevitável) Romão. Será que os Romões são todos iguais mas uns são mais Romões do que os outros?

Ella disse...

Se ainda não ouviste, ouve o leitura em dia de 8/11.

hmbf disse...

Onde?

Ella disse...

Na RUM, http://www.rum.pt/shows/leitura-em-dia

hmbf disse...

Ah, muito obrigado. Já ouvi. Apesar das imprecisões, muito grato pela leitura. Na realidade não é o meu primeiro livro em prosa, e nem é o primeiro de contos. "Call Center" (2014) é de contos. "Estórias Domésticas" (2006) foi lido por alguns leitores como sendo de micronarrativas, mas aí eu deixo o espaço aberto para o poema em prosa. "Estranhas criaturas" (2010) e "Suicidas" (2013) são poema em prosa. E há "O Meu Cinzeiro Azul" (2007), que é um ensaio "em forma de assim". :-) Mais uma vez o meu agradecimento.

panaceia disse...

Boa tarde, Henrique. Gostei imenso do teu livro. Parabéns. Um abraço.

Anónimo disse...

Pois é: literatura de trazer por casa.

hmbf disse...

O anónimo tem que dar sempre um peidinho. Esperemos que fique aliviado com os peidinhos que vai dando.

manuel a. domingos disse...

Este amigo ainda não leu. Apesar do livro estar ali.