Histórias, surpresas, absurdos — tudo bem escrito.
Francisco José Viegas, no Correio da Manhã.
(…) ainda de férias, dou comigo a descobrir um autor, a
lembrar outro e a admitir que cada vez mais admiro as qualidades autorais
contidas em boas narrativas curtas. (…) E acabo de descobrir um português que
capta muito bem o espírito do género, para além de nos cativar pela ironia e
pelo domínio da linguagem.
Manuel Frias Martins, no Facebook.
São contos breves (ou brevíssimos), crónicas, reflexões,
pequenos engenhos explosivos — entre ficção afiada e poema em prosa. Textos
nómadas, mais ou menos selvagens, sempre a tender para a heterodoxia. Henrique
M. B. Fialho olha para o mundo e espanta-se, ou indigna-se, ou contrapõe
delírios ao caos do quotidiano.
Expresso, na secção Obrigatório.
Mais de cem pequenas narrativas compõem este volume delicioso. Livros como este são raros - têm a ver com a arte de narrar sem pirotecnia nem ornamentos excessivos. Histórias e enredos bem desenhados - uma medida perfeita.
Revista LER, na secção Livros do Trimestre.
Mais de cem histórias compiladas em pouco mais de
trezentas páginas, num livro que tem tudo para ser portátil, atentos os seus
12,8 x 16,9 cm, em capa mole, para ser lido sem pressa e ser relido, comentado
e partilhado, propenso a pensamentos nostálgicos e boas gargalhadas…
Francisca Moura, na página Deus Me Livro.Mais de cem pequenas narrativas compõem este volume delicioso. Livros como este são raros - têm a ver com a arte de narrar sem pirotecnia nem ornamentos excessivos. Histórias e enredos bem desenhados - uma medida perfeita.
Revista LER, na secção Livros do Trimestre.
Chama-se A Festa dos Caçadores, mas na verdade o mais
recente livro de Henrique Manuel Bento Fialho é uma festa literária, pela forma
como habilmente joga com a linguagem, com os géneros, com as personagens, com o
absurdo da vida, com o quotidiano.
Inês Fonseca Santos, no programa Todas as Palavras.
Adenda: o pai do autor diz que é o livro do ano; a mãe do autor não leu, mas concorda; as irmãs do autor ponderam processar toda a imprensa que não se refira a esta obra-prima como, no mínimo, um dos melhores de 2018; os amigos do autor subscrevem a petição; mulher e filhas do autor só querem que o Natal passe depressa. Infelizmente, nenhuma destas pessoas exerce qualquer influência junto da intelligentsia nacional. A intelligentsia é tão intelligente que nem sai de casa para ver se chove.
Adenda: o pai do autor diz que é o livro do ano; a mãe do autor não leu, mas concorda; as irmãs do autor ponderam processar toda a imprensa que não se refira a esta obra-prima como, no mínimo, um dos melhores de 2018; os amigos do autor subscrevem a petição; mulher e filhas do autor só querem que o Natal passe depressa. Infelizmente, nenhuma destas pessoas exerce qualquer influência junto da intelligentsia nacional. A intelligentsia é tão intelligente que nem sai de casa para ver se chove.
10 comentários:
E da loira nhó-nhó, nada?
Não foste À Festa do Livro? A Abysmo levou lá o (inevitável) Romão. Será que os Romões são todos iguais mas uns são mais Romões do que os outros?
Se ainda não ouviste, ouve o leitura em dia de 8/11.
Onde?
Na RUM, http://www.rum.pt/shows/leitura-em-dia
Ah, muito obrigado. Já ouvi. Apesar das imprecisões, muito grato pela leitura. Na realidade não é o meu primeiro livro em prosa, e nem é o primeiro de contos. "Call Center" (2014) é de contos. "Estórias Domésticas" (2006) foi lido por alguns leitores como sendo de micronarrativas, mas aí eu deixo o espaço aberto para o poema em prosa. "Estranhas criaturas" (2010) e "Suicidas" (2013) são poema em prosa. E há "O Meu Cinzeiro Azul" (2007), que é um ensaio "em forma de assim". :-) Mais uma vez o meu agradecimento.
Boa tarde, Henrique. Gostei imenso do teu livro. Parabéns. Um abraço.
Pois é: literatura de trazer por casa.
O anónimo tem que dar sempre um peidinho. Esperemos que fique aliviado com os peidinhos que vai dando.
Este amigo ainda não leu. Apesar do livro estar ali.
Enviar um comentário