sexta-feira, 4 de janeiro de 2019

AUDIÊNCIAS



Vale tudo na guerra das audiências. Começamos o ano a promover como espectáculo e entretenimento o líder dos neonazis portugueses. A ascensão da extrema-direita no mundo está associada a estes mecanismos de solidariedade, como facilmente se tem percebido nos últimos tempos mas já sabia quem lê livros de história. O canal defender-se-á com a bandeira da informação. Nestes casos, julgo mesmo que quanto menos barulho melhor. Importa mais chatear e pressionar quem está por cima, com descrição mas eficácia, do que mergulhar numa dinâmica de ruído que apenas favorecerá o animal ávido de audiências. Numa sociedade de príncipes, há que aprender a ser príncipe. Estamos todos obrigados à hipocrisia nos tempos futuros. A imagem foi captada há dias em Castelo de Vide.

7 comentários:

Anónimo disse...

Sim, quanto menos barulho melhor. Dar voz a sacanas dá para o torto. Mas suspeitamos que gostam das alarvidades do André Ventura e, até quem sabe, do vesgo do PNR, pois vai melhor com a trampa que emitem, destoa menos. Agora, onde há uma social-democracia que pelo menos se esforça é difícil a extrema-direita medrar. Até o Vasquinho Pulido Valente nota que o BE e o PC aguentam os fachas. E nota na Irlanda.

Para quando os melhores de 2018?

hmbf disse...

Amanhã.

Anónimo disse...

Força. A escolha dos discos foi certeira. O da Beatriz Nunes foi de muito longe o melhor editado em Portugal o ano passado. E só tu te lembraste dele.

O teu pior de 2018 foi aquela cena da Golghona, um bocado escusado... De resto aqui respira-se.

Anónimo disse...

http://leitor.expresso.pt/diario/sexta-11/html/caderno1/opiniao/A-imundice-televisiva-onde-criminosos-se-fazem-politicos

Quando se jogam certas cartadas, quando se recorre a certos tipos, é porque algo está podre e quem recorre a eles sabe que está podre. Cabe-nos anós, com calma e inteligência, verificar detalhadamente o que está podre e cortar. Cortar, cortar, cortar...

hmbf disse...

Também gostei muito do artigo de hoje do Rui Tavares no Público.

Anónimo disse...

Um comentário avulso no Público... "Um nazi na TV a ser defendido por um homossexual numa televisão cristã. What a time to be alive..."

Anónimo disse...

Contra fachas viver, contra facínoras rir, contra sacanas dançar, contra pulhas amar...

http://elpais.com/internacional/2019/01/04/estados_unidos/1546617913_172354.html