Lê-se pouco e mal em Portugal. Em não chegando a
percepção de amigos que andam lá por fora, podemos sustentar a conclusão com
estudos sociológicos internos: «Apesar de concordar que os hábitos de leitura
aumentaram, 68 por cento dos portugueses considera que no país se lê menos do
que no conjunto da União Europeia. (…) A maior parte dos inquiridos, 79 por
cento, reconhece a utilidade da leitura, enquanto menos da metade, 44 por
cento, afirma ter hábitos de leitura». O que significa que 56% dos
inquiridos afirmam não ter hábitos de leitura. Quem diz a verdade não merece
castigo. Mas dos que dizem tê-los, quais serão os seus hábitos? O livro mais
vendido em 2018 na livraria onde trabalho foi “A Arte Subtil de Saber Dizer Que
se Foda”. Em 2017 foi o das piadas secas. Venha o diabo e escolha. Descontando
livros de leitura obrigatória, lá aparecem no top José Rodrigues dos Santos,
Ricardo Araújo Pereira, Nicholas Sparks, Raul Minh’Alma e a youtuber Sea3PO.
Sejam bem-vindos aos hábitos de leitura dos portugueses. O cenário é tanto mais
preocupante quanto de dia para dia nos confrontamos com o encerramento de
livrarias ditas independentes, aquelas onde o livro de uma forma geral, por não
estar sujeito às regras do marketing contratado, tem alguma oportunidade de
exposição. Na maior rede de livrarias do país o espaço encurta-se, os duplos,
triplos e quíntuplos facings absorvem território como o mar come a terra. Há um
grave problema ambiental no mercado livreiro português. Aguardem pelas redes de
arrasto da Amazon que a coisa ainda ficará mais bonita. Dito isto, vamos às
escolhas do ano para a Antologia do Esquecimento (foi consultada para o efeito uma
vasta lista de personalidades, entre as quais se inclui um cadáver escrevente):
Melhor Cinta
Lucia Berlin, “Anoitecer no paraíso”, trad. Ester Cortegano,
Alfaguara, Novembro de 2018.
Ano fraco em matéria de cintas, quase sempre correctivas
ou chamando atenção para prémios e adaptações telecinematográficas. Lucia
Berlin é a contista do momento. Merece, depois da vida que teve. Acontece aos
melhores só serem lembrados quando já não respiram.
Melhor Sobrecapa
Umberto Eco, “Aos Ombros de Gigantes”, trad. Eliana
Aguiar, Gradiva, Outubro de 2018.
Certamente um dos livros do ano. A capa rija, envolta em sobrecapa mole, confere-lhe uma dignidade em concordância com o estatuto de Umberto
Eco. Lá para o final, refere-se o autor aos êxtases místicos da salesiana Marguerite
Marie Alacoque. É de dar a volta ao estômago.
Melhor Capa
Henry David Thoreau, "Uma Semana nos Rios Concord e
Merrimack", trad. Luís Leitão, Antígona, Janeiro de 2018.
O primeiro livro do grande mestre chegou finalmente às
livrarias portuguesas. Carolina Celas é a autora da ilustração de capa, onde
tudo se equilibra em honra de Thoreau. O verde da natureza, o barquinho cor de
fogo, o azul nas letras do título. Como um céu.
Melhor Contracapa
Rui Caeiro, “Diálogos Marados/Um Maluco Vem Pousar-me Na
Mão”, Livraria Snob, Março de 2018.
Para sermos exactos, não há capa nem contracapa neste
pequeno mas agradabilíssimo livro. Trata-se de um 2 em 1, pelo que a capa
tanto pode ser contra como a favor. De um lado memórias com poesia, do outro
poesia com memórias. Pequenas histórias.
Melhor Primeira Badana
Julio Cortázar, “Os Prémios”, trad. Isabel Petermann,
Cavalo de Ferro, Março de 2018.
Em matéria de badanas o ano também foi fraco, pelo que me sinto obrigado a ceder ao convencional. O primeiro romance publicado por
Cortázar chega-nos pela mão da Cavalo de Ferro, com uma primeira badana
generosa que não esqueceu a fotografia do autor e uma acutilante síntese da sua
obra.
Melhor Segunda Badana
Charles Bukowski, “Os cães ladram facas”, trad. Rosalina
Mashall, Alfagura, Novembro de 2018.
Com selecção de Valério Romão, esta antologia da poesia
do maldito norte-americano vem preencher uma lacuna nas poucas estantes
portuguesas onde cabe poesia traduzida. Na segunda badana optou-se pela
reprodução de um poema pedagógico que aqui resumimos em quatro versos: «Vai ao
Tibete. / Anda de camelo. / Lê a bíblia. // (…) Mas não escrevas poesia.»
Melhor Lombada
Vitorino Neméio, “Poesia (1916-1940)”, Companhia das
Ilhas/IN-CM, Setembro de 2018.
Mistério que não me cabe decifrar: como é que a imprensa
portuguesa dita da especialidade persiste em não fazer caso dos esforços
levados a cabo por uma pequena editora sediada no Pico? O primeiro volume das
anunciadas Obras Completas de Vitorino Nemésio aí está, em lombada elegante e
irrepreensível. Tendo em conta a relevância do autor, não é apenas grave o descaso nas
listas de fim de ano. É pura incompetência.
Melhor Guarda
Yannis Stiggas, “Exupéry significa perder-se”, trad. José
Luís Costa, Douda Correria, Abril de 2018.
Um grego contemporâneo entre nós, graças à mais prolífica
das editoras marginais portuguesas. As ilustrações são de Tiago Cutileiro, com
base no mito de Pégaso. Um verso: «No fundo, o que mais me interessa são as
coisas partidas».
Melhor Corte Superior
Herberto Helder, “em minúsculas – crónicas e reportagens
de Herberto Helder em Angola”, Porto Editora, Abril de 2018.
Com um império alicerçado na produção de livros escolares,
a Porto Editora imbuiu-se de espírito de missão e açambarcou para si a obra de
Herberto Helder. Em 2018 recuperou textos jornalísticos publicados entre 1971 e
1972. Que mais irá recuperar, é dúvida que não nos assiste.
Melhor Corte Dianteiro
António Cabrita, “Oitenta flechas para atrair a cotovia –
Livro I”, Douda Correria, Abril de 2018.
Surge anunciado como o primeiro de vários volumes cuja
missão consistirá em reunir a obra poética de António Cabrita. O editor diz que
o autor é o maior dos vivos entre nós. O autor diz que se pudesse não tinha
escrito estes livros, foram-lhe impostos. Bem-aventurada servidão.
Melhor Corte Inferior
Eduardo Quina, “Maligno”, Cosmorama, Maio de 2018.
Quase tudo é negro neste pequeno livro, editado com
descrição mas inquestionável devoção à arte poética. Nele se retoma a questão
levantada por Adorno acerca das possibilidades da poesia depois de Auschwitz. A
poesia morreu? A poesia não interessa? Será possível a poesia?
Melhor Folha de Guarda
Valério Romão, "Cair Para Dentro", Abysmo,
Fevereiro de 2018.
O homem do ano para a revista não sei quantos é autor de
um dos melhores romances do ano em língua portuguesa. A edição cuidada da
Abysmo abre com um caderno de ilustrações de Alex Gozblau que resulta numa belíssima
síntese do excelente título “Cair Para Dentro”.
Melhor Folha de Rosto
Hugo Milhanas Machado, “Um longo tempo nos pulos do mar”,
com ilustração de Patrícia Guimarães, Douda Correria, Fevereiro de 2018.
Nesta entusiasmante incursão pela prosa, Hugo Milhanas
Machado não se afastou um milímetro do seu universo solar: praia, férias,
pescadores, amigos, mar. Os movimentos marítimos oferecem ritmo aos textos, que
se lêem como quem flutua. Belíssima solução para a folha de rosto, numa
composição assinada por Joana Pires.
Melhor Dobra
Rui Baião, “qb”, Sismógrafo, grafismo de Paulo da Costa
Domingos, Dezembro de 2018.
A derradeira grande surpresa de 2018 foi-nos reservada
por um poeta avesso à exposição. Trata-se de uma folha-volante, integrada na
Colecção Panorama coordenada por Paulo da Costa Domingos e por Óscar Faria. Uma
folha A3 dobrada em 8 partes, um poema.
Melhor Formato
António Miranda, “Só Esperava a Viagem Prometida”, volta
d’mar, Junho de 2018.
Joseph Brodsky, “Marca de Água — Sobre Veneza”, trad. Ana
Luísa Faria, Relógio D’Água, Janeiro de 2018.
Dois formatos semelhantes que representarem realidades distintas: os
livrinhos de poesia da marginal volta d’mar e a colecção de literatura de
viagens da Relógio D’Água. Em ambos coincide a temática da viagem. O livro de
Brodsky é uma pérola que não pode passar despercebida.
Melhor Impressão
Amalia Bautista, “Coração Desabitado”, trad, Inês Dias, Averno,
Maio de 2018.
Já não é novidade para ninguém o cuidado e o amor que a Averno
coloca nos livros que vai editando. Com desenhos de Débora Figueiredo, esta
antologia de Amalia Bautista está entre o que de mais respirável se vislumbra
no claustrofóbico ambiente nacional.
Melhor Miolo
Manuel Resende, “Poesia Reunida”, Edições Cotovia, Abril
de 2018.
O gesto de reunir a poesia de Manuel Resende é em si
mesmo um acontecimento. Acompanhados, no final, por um ensaio de Osvaldo M.
Silvestre, estes poemas voltam a ter uma mais que devida oportunidade. Clique
na imagem para conferir.
Melhor Título
Valério Romão, "Cair Para Dentro", Abysmo,
Fevereiro de 2018.
Nuno Dempster, “Há rios que não desaguam a jusante”,
Companhia das Ilhas, Outubro de 2018.
Um ex aequo. O encerramento de uma trilogia de Valério Romão e a estreia no romance do poeta Nuno Dempster. Sobre o primeiro já tudo foi
dito, sobre o segundo ainda não ouvi nada a ninguém. Dada a extensão do
volume, damos o benefício da dúvida. Aguardemos.
Melhor Dedicatória
António Cabrita, “A Paixão Segundo João de Deus”, Editora
Exclamação, Maio de 2018.
Toda esta paródia de António Cabrita é uma homenagem ao
universo do cineasta João César Monteiro. Assim sendo, poderei considerar o
livro inteiro uma extensa dedicatória. Não lhe fica mal, até pelo assumido
gesto lúdico do texto.
Melhores Epígrafes
Fernando Machado Silva, “Um Espelho Para Reproduzir as
Mutações da Vida”, Companhia das Ilhas, Abril de 2018.
Eduardo Galeano, “Espelhos – Uma História Quase Universal”,
trad. Helena Pitta, Antígona, Junho de 2018.
Como se escolhe uma epígrafe? Buscando síntese ou mote, testemunho por identificação, referência, assumida influência. A
seu tempo, dedicarei maior atenção a estes dois livros. Resta esclarecer que a
do lado esquerdo é do Silva, a do direito reporta ao Galeano. Clique para ver
melhor.
Melhores Agradecimentos
Tatiana Faia, “Um Quarto Em Atenas”, Tinta-da-China,
Janeiro de 2018.
Foi o livro de poesia portuguesa contemporânea que mais
gostei de ler durante o ano que passou. A diferença entre o que considero ser
poesia e fogo-de-artifício podia ser explicada através de uma leitura comparada
entre dois livros desta mesma colecção. Infelizmente não tenho tempo. Nos
agradecimentos finais, a autora faz o sublinhado acima reproduzido.
Melhor Prefácio & Melhor Posfácio
Eduardo Guerra Carneiro, “Mil e Outras Noites”, prefácio
e posfácio de Vitor Silva Tavares, Língua Morta, Maio de 2018.
Foi o livro de poesia que mais gostei de ler em 2018. O
prefácio e o posfácio são involuntários, resultam de uma inteligente opção
editorial. Ninguém melhor que Vitor Silva Tavares para alumiar Eduardo Guerra
Carneiro. De ambos, restam-nos as palavras. E não é pouco.
Melhor Nota de Rodapé
José Sesinando, “Obra Perfeitamente Incompleta”,
Tinta-da-China, Junho de 2018.
José Sesinando, isto é, José Palla e Carmo, é um
desconstrutor por excelência. Incluído na colecção de humor coordenada por
Ricardo Araújo Pereira, o tal que salva os tops da absoluta mediocridade, este
livro está repleto de excelsas notas de rodapé. Fica uma, ao alto, como mera
ilustração. Clique-se.
Melhor Sumário
Sam Shepard, “Espião na Primeira Pessoa”, trad. Salvato
Telles de Menezes, Quetzal, Agosto de 2018.
Um livro que é uma comoção, todo ele perfeito. Podia
levar também os prémios de melhor capa, melhor formato, etc.. O sumário vem no
fim e reproduz-se aqui. Shepard foi um dos autores que, a dada altura, mais
influenciou a escrever contos este vosso anfitrião. Portanto, respect.
Melhor Cólofon
COPO, “Poesia de Entretenimento Científico”, Boca,
algures num mês de 2018.
Que me recorde, foi o pior ano em matéria de “colofões”
desde que me meti nesta aventura. Podia ter-me metido nas drogas, o que seria
bem melhor. Neste livrinho amistoso, a última página reproduz índice, ficha técnica,
agradecimentos. Consideremos colofão o CD apenso no final.
Melhores Colecções
Colecção Mão Dita, Abysmo.
Série mundo da Colecção azulcobalto/teatro, Companhia das
Ilhas.
Poesia e teatro, duas formas resistentes no campo de batalha
do mercado literário. Se poucos compram poesia, quase nenhuns lêem teatro
(quanto mais comprá-lo). Neste caso, o teatro tem ainda contra si não ser
facilmente partilhável através do copy que a poesia inspira nas redes sociais.
Parabéns à Abysmo por insistir na poesia, parabéns à Companhia das Ilhas por
insistir no teatro.
Melhor Bibliografia
Gary Snyder, “A Prática da Natureza Selvagem”, trad. José
Miguel Silva, Antígona, Julho de 2018.
Não é extensa, mas está recheada de bons e nutritivos
conselhos. Serve a categoria igualmente, confessemos, para recordar um dos
melhores livros publicados entre nós no ano que passou. Convém lê-lo e divulgá-lo
antes que por incúria e politiquices deixemos que dêem cabo da maior de
todas as nossas mães.
Melhor Tradução
Henri Michaux, “Moriturus e Outros Textos”, trad. Rui
Caeiro, Língua Morta, Abril de 2018.
Num ano que terminou agitado em torno das traduções de
Rimbaud, talvez fizesse sentido olhar comparadamente para as que foram sendo
dedicadas a Henri Michaux. Esta edição de “Moriturus” recupera textos já
anteriormente publicados em português e junta-lhe outros. Escutemos o tradutor:
«não é nada fácil traduzir a poesia de Henri Michaux, dar em português a
frescura e o terror do seu universo, das suas imagens». Rui Caeiro foi mais um
a tentar. Agradecido.
Melhor Ilustração de Capa
Cláudia R. Sampaio, “Outro nome para a solidão”, com
ilustrações da autora, Douda Correria, Novembro de 2018.
Mais do que a ilustração em si, surpreendeu-me a autoria
da mesma. Desconhecia o duplo talento de Cláudia R. Sampaio. Uma ilustração de
capa que vem da contracapa, fazendo o percurso invertido que mais convém à
poesia.
Melhor Fotografia de Capa
Marta Chaves, “Varanda de Inverno”, com fotografia de
Daniel Blaufuks, Assírio & Alvim, Abril de 2018.
Digamos que assim é fácil, Blaufuks é um dos nossos
melhores fotógrafos. Mas esta fotografia assenta especialmente bem neste livro
de Marta Chaves, por lhe captar o tom nostálgico, o romantismo das sombras, da
luz que penetra a escuridão como a palavra o silêncio.
Melhor Texto de Contracapa
José Pedro Moreira, “Gatos no Quintal”, Enfermaria 6,
Fevereiro de 2018.
É um dos meus ódios de estimação, a selfie. Prática
repugnante agravada pelo uso de um instrumento que dá pelo nome de
stick. Já me apeteceu andar à porrada por causa destas coisas. Que um livro de
poesia dê tão pertinentes conselhos em texto de contracapa, só pode ser
considerado uma lufada de ar fresco. Faça o favor de clicar na imagem, mas
depois não se esqueça de colocar em prática.
Melhores Ilustrações
Eduardo Galeano, “As Palavras Andantes”, trad. Helena
Pitta, gravuras de J. Borges, Antígona, Junho de 2018.
Miguel Granja, “Simão sem medo”, ilustrações de Beatriz
Bagulho, Douda Correria, Outubro de 2018.
Seria injusto esquecer as gravuras de J. Borges, das
quais tivemos conhecimento através deste livro de Eduardo Galeano. Mas mais
injusto seria não dirigir a nossa atenção para as ilustrações de Beatriz
Bagulho. O n.º 3 da colecção Puto Xarila é um mimo a pensar na juventude, mas
perfeitamente acessível a gente mais crescida. Uma delícia.
Melhor Índice
Ricardo Tiago Moura, “Cruzes”, Alambique, Outubro de
2018.
Livro enigmático, misterioso, ao qual dedicarei mais
atenção em breve. O índice escapa à vulgaridade geral, apelando para um
exercício de ligações, cruzamentos, possíveis construções poéticas.
Melhor Qualquer Coisa
Éric Vuillard, “A Ordem do Dia”, trad. João Carlos Alvim,
Abril de 2018.
Foi o livro que mais gostei de ler em 2018, sendo muito
provável que a ele regresse várias vezes nos próximos tempos. Num texto
curto e incisivo, a ascensão do nazismo explicada aos meninos. Devia ser de
leitura obrigatória nestes tempos em que o politicamente correcto está a dar
asas aos inimigos da democracia.
O Livro do Ano
Amadeo de Souza-Cardoso, “XX Déssins”, Ponto de Fuga,
Outubro de 2018.
Ruppert & Mulot, “O Reino”, trad. José Luís Costa,
Douda Correria, Março de 2018.
São dois. O primeiro não é bem um livro. Trata-se da edição
fac-similada de “XX Déssins”, um álbum de gravuras produzido por Amadeo de
Souza-Cardoso, em Paris, no ano de 1912. A edição da Ponto de Fuga procura
reproduzir fielmente o original.
O segundo é um álbum de banda desenhada, 24
páginas num formato monumental, assim tipo edição antiga do jornal Expresso, a
dar um ar da vastidão do Universo e da pequenez destes nós que o ocupamos. Só
tendo o objecto nas mãos se perceberá a sua real grandeza. Fim.
14 comentários:
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Que postagem maravilhosa, Sr. Henrique! Obrigado demais.
Não tem de quê, Sr. Evandro.
E este, Caro Henrique, é o melhor post de toda a blogosfera do ano da graça de 2019. E note que o facto de o ano ainda agora ter começado não me intimida: no fim do ano estou certa de que direi a mesma coisa.
(E isto independentemente de poder não estar certa de que as suas opiniões coincidiriam com as minhas caso eu pudesse habilitar-me a opinar, coisa que humildemente reconheço que não posso)
Enjoy :-)
Gostei muito.
Um obrigado muito abraçado,Henrique.
Amizades democráticas. Então, leu três vezes o melhor livro do ano de 2018. É obra. Diga-nos então qual era o melhor dos três melhores do ano.
Anónimo das 13:26, não percebi nada. Mas desejo-lhe um bom ano e que se divirta muito.
à partida, detesto rankings e balanços. em geral. costumam ser aborrecidos, repetitivos e etc.
mas feitos assim valem a pena. tenho / li vários dos livros aqui mencionados, o meu destaque vai para o rui caeiro. o manuel resende vou ler muito em breve.
Obrigado. Em breve, conto deixar aqui uma leitura da Poesia Reunida do Resende.
Boa tarde, Henrique Fialho. Sou eu o tal anónimo. Desculpa. Em vez do meu nome, apareceu o link do meu blog. Abraço.
Saúde.
O Melhor Tinto de 2018 vai para o livro a Festa dos Caçadores, de HMBF, Editora Abysmo.
Servido no restaurante Poço dos Sabores, após a apresentação da obra no Festival Fólio, em Óbidos.
Crítico (Literário e Gastronómico) Anónimo
Belo tinto, sim senhor. Saúde,
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