Se não cabe na cançoneta, se não entra na pauta da nossa
cabeça, a letra portuguesa é só um esqueleto patego servido a frio, como as
tripas do Porto que o poeta enjeitou como placebo do amor. Há ainda problema
maior: aquilo sem a espessura sonora da língua ligada originalmente à música,
só a ferros se aguenta, fica ali mutilado e sofrível quando sozinho na página
ou tela, em branco.
dama, aqui.
2 comentários:
"aquilo, sem a espessura sonora..." - diacho, faltava uma vírgula.
Não precisa da vírgula para nada. :-)
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