Ouvi falar dele, pela primeira vez, num programa de
televisão do Baptista-Bastos. Era eu estudante na Universidade Católica
Portuguesa. O Padre Mário de Oliveira (1937-2021) foi mais uma dessas
personalidades que me ensinou a olhar para o mundo sem ver tudo a preto e
branco. A ele devemos, todos, uma das mais empenhadas desmistificações do
fenómeno de Fátima, à volta do qual se ergueram inúmeras lojas de santinhas que
brilham no escuro, frasquinhos de água benta, latas de ar puro e
bordéis para todos os gostos nos caminhos contíguos. Um desmistificador,
portanto. Que descanse em paz.
1 comentário:
Relembro o Padre Mário de Oliveira como um rapaz irrequieto, de sorriso sincero e afiado.
Paz à sua alma.
P.S. Faleceu em 2022.
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