Os protestos no Irão pelos
direitos das mulheres e as manifestações na Rússia contra a guerra e a
mobilização de reservistas. Era isto que nos devia ocupar os dias, em vez do
circo da morte de uma rainha e do palco dado a cretinos. Acontece que a
comunicação social prefere o espectáculo às causas, as patacoadas do Milhazes à
voz indignada dos povos. Quem viu uma jovem iraniana a cortar o cabelo e a
queimar o hijab em protesto contra a polícia da moralidade, rodeada de uma
multidão de homens e de mulheres que gritavam por liberdade, percebe quão
errados andamos quando perdemos tempo com inanidades e futilidades. A pergunta
é: porque perdem mais tempo os telejornais com tais inanidades e futilidades do
que com as reivindicações dos povos? Uma resposta possível: porque são a
caixa de ressonância dos facínoras. Agora convençam-me do contrário.
1 comentário:
Há tanto trabalho em casa para fazer, aí no rectângulo, no que respeita à liberdade que as “revoltas” das mulheres iranianas e o circo russo ficam reduzidos a lembretes para mais tarde recordar e analisar. Sabemos bem como é e de onde surgem a maioria das “revoluções” neste mundo globalizado e também sabemos como trabalham os domadores russos desde há mais de um século.
Fica aqui o enlace para perceber como o infindável colonialismo (agora globalismo) não pára de estender os tentáculos.
https://www.plmj.com/pt/sobre-nos/noticias-plmj/noticias/Conferencia-O-Impacto-da-Nova-Ordem-Mundial-na-Economia-Europeia/32248/
Não falemos nunca mais de soberania do país e muito menos de "constipanóicos".
Fica aqui também uma chamada de atenção para os distraídos e para aqueles cuja a memória é extremamente fugaz...
https://ec.europa.eu/eurostat/fr/web/products-eurostat-news/-/ddn-20220916-1
Dizem que as ondas de calor podem atacar as reminiscências...
abraço, é sempre um prazer passar por aqui.
Enviar um comentário