O Nobel da Literatura nunca me interessou, mas tenho duas teorias sobre o assunto. A primeira é que devia ser atribuído a um gaje nov@, para que pudesse aproveitar o guito e tirar proveito da fama. Dão quase sempre a gente velha que já não tem pernas para curtir. Alguém que escrevesse numa língua para todes, neutra, sei lá, e chamasse pessoa lactante à mãe. A segunda teoria é que seja quem for o vencedor, o mais certo é vê-lo caído no esquecimento, na melhor das hipóteses, dentro de 100 anos. A gente olha para a lista dos laureados no passado e dá com cada um que ai Jesus. Por fim, não é uma teoria, mas seria a minha aposta se apostasse: o intérprete de língua gestual que foi apanhado a catar macacos do nariz enquanto a ex-ministra da saúde preparava mais um tratado lógico-filosófico sobre medidas de combate à pandemia. 61% dos portugueses podem não ter lido um só livro no último ano, mas de certeza que adoram a poesia burrié do famigerado intérprete.
Sem comentários:
Enviar um comentário