O grande líder inventa uma notícia, propaga a mentira e o
séquito de reverentes vassalos reproduz, alimentando o ódio e a divisão e o
medo, sempre a meter sal nas feridas. Não há Partido Islâmico Português nenhum,
nem podia haver, porque, segundo a lei dos partidos políticos, “a denominação
[de um partido] não pode basear-se no nome de uma pessoa ou conter expressões
directamente relacionadas com qualquer religião ou com qualquer instituição
nacional”. Tudo aquilo é mentira, um site humorístico agora inusitadamente
renascido das cinzas onde havia adormecido. O que há é 50 mentirosos
compulsivos na Assembleia da República, única e exclusivamente interessados em
dividir a sociedade portuguesa alimentando fobias e disseminando ódios. O sinal
que não podemos ignorar é que esta escumalha existe e quer o poder, alguns até
fanáticos da Opus Dei, essa instituição católica onde ainda vigora um Index
Librorum Prohibitorum. É tempo de acordar.
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