(…)
GOLAUD
Tu amaste o Pelléas?
MÉLISANDE
Sim, claro que o amei. Onde é que ele está?
GOLAUD
Não me compreendes? – Não me queres compreender? – Eu acho… Eu acho… Então aqui vai: estou a perguntar-te se o amaste com um amor proibido?... Foste… fostes culpados? Diz, diz, sim, sim, sim?...
MÉLISANDE
Não, não; não fomos culpados. – Por que me perguntais isso?
(…)
Maurice Maeterlinck, in Pelléas e Mélisande, tradução de
Pedro Eiras, livros nanook, n.º 3, Companhia das Ilhas, Março de 2025.
Tu amaste o Pelléas?
Sim, claro que o amei. Onde é que ele está?
Não me compreendes? – Não me queres compreender? – Eu acho… Eu acho… Então aqui vai: estou a perguntar-te se o amaste com um amor proibido?... Foste… fostes culpados? Diz, diz, sim, sim, sim?...
Não, não; não fomos culpados. – Por que me perguntais isso?

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