Aquele sorriso trocista de quem, por se julgar na dianteira, dá um trambolhão na chegada à meta. Aquele ego inflamado do onanista que seduz para descartar. Aquela vaidade acrítica de quem partiu todos os espelhos para não ter como observar-se. Ah, o gozo, a índole pastosa do oportunista, o paladar traído pela própria saliva, a palmada nas costas para reconhecimento post-mortem. O que vale toda essa canga face à gentileza dos vizinhos pela manhã?
Sem comentários:
Enviar um comentário