Uma magnífica peça exposta nos Alcáceres Reais de Sevilha, edifício complexo de arquitectura essencialmente árabe. O que há de especial neste simples objecto de cerâmica é a confluência de elementos provenientes do Islão, do gótico europeu e da Itália renascentista. Esta fusão de culturas e de tradições é a maior riqueza da Península Ibérica, por de mais evidente em Sevilha numa Catedral paredes meias com o Alcácer em torno do qual encontramos a judiaria com epígrafe de Luís Cernuda. Podia ser tudo mais descomplicado se ainda fôssemos barro. Se calhar até somos, só que raramente nos apercebemos.

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