Em português, Fábrica de Prazer. Um bairro em Singapura, no distrito de Geylang, transformado numa orgia de néones a iluminar noites de uma luxúria que em nada se distingue do comércio das carnes. Nenhum prazer sobra no estado nervoso que a mão trémula da prostituta denuncia, nenhum prazer na solidão e nas lágrimas de quem vende e compra corpos. Não só as operárias do sexo, desgastadas psicologicamente ao limite de uma exaustão indisfarçável, mas também o jovem nervoso que a elas recorrer para perder a virgindade. No final, sobram resquícios de afecto muito ténues. Pequenas pontas às quais a sobrevivência se agarra desesperadamente. Como uma puta que vai às putas para se esquecer, momentaneamente, da sua condição de puta.
terça-feira, 20 de janeiro de 2009
KUAILE GONGCHANG
Em português, Fábrica de Prazer. Um bairro em Singapura, no distrito de Geylang, transformado numa orgia de néones a iluminar noites de uma luxúria que em nada se distingue do comércio das carnes. Nenhum prazer sobra no estado nervoso que a mão trémula da prostituta denuncia, nenhum prazer na solidão e nas lágrimas de quem vende e compra corpos. Não só as operárias do sexo, desgastadas psicologicamente ao limite de uma exaustão indisfarçável, mas também o jovem nervoso que a elas recorrer para perder a virgindade. No final, sobram resquícios de afecto muito ténues. Pequenas pontas às quais a sobrevivência se agarra desesperadamente. Como uma puta que vai às putas para se esquecer, momentaneamente, da sua condição de puta.
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