terça-feira, 26 de janeiro de 2010

AS POETISAS SÃO COMO AS CEREJAS

Judith Teixeira levou-me à uruguaia Delmira Agustini (1886-1914). Delmira casou com Enrique Reyes a 14 de Agosto de 1913, deixando-o mais ou menos um mês após o casamento. Divorciaram-se a 15 de Junho de 1914. Passado um mês, Enrique assassinou-a com dois tiros na cabeça. Depois suicidou-se.

O DIAMANTE
Hoje, numa grosseira mão instintiva, disforme, vi o mais belo diamante que talvez possa atear o Milagre… Parecia vivo e doloroso como um espírito desolado… Vi dimanar da sua luz uma sombra tão triste, que chorei por ele e por todos os belos diamantes extraviados em mãos disformes…


Versão minha.

3 comentários:

Sol disse...

Interesante la historia de vida de Delmira. Se divorció de su marido al mes de casarse, pero se hizo su amante. El día que la mató se dieron cita para un encuentro amoroso...Eso dicen. De todas formas paciera ser una mujer intensa: "Yo muero extrañamente... No me mata la Vida, no me mata la Muerte, no me mata el Amor; muero de un pensamiento mudo como una herida. ¿No habéis sentido nunca el extraño dolor de un pensamiento inmenso que se arraiga en la vida devorando alma y carne, y no alcanza a dar flor? ¿Nunca llevasteis dentro una estrella dormida que os abrasaba enteros y no daba fulgor...? ¡Cumbre de los Martirios...! ¡Llevar eternamente,
desgarradora y árida, la trágica simiente clavada en las entrañas como un diente feroz...!

hmbf disse...

Olá. Agradeço o comentário e a citação.

Albino M. disse...

Posso?
http://ruadaspretas.blogspot.com/search/label/Delmira%20Agustini
Abc.