domingo, 1 de agosto de 2010

Uma concha de Bénédicte Houart apanhada na praia da Arrifana





passou-se assim o dia
sem fazer nenhum

se não me prenderam ainda
sabei que sou alegremente culpada
do pior crime de todos
o de desacertar palavras


Bénédicte Houart, in vida: variações, Cotovia, Março de 2008, p. 97.

3 comentários:

Cristina Gomes da Silva disse...

Muito boa, a escrita dela. Bom resto de férias :-)

Unknown disse...

Eu gostava muito de ter os livros de Bénédicte Houart. Acho que é do melhor que tem surgido, pelo que li, sobretudo na net. Escreva lá ao seu camarada Van Zeller para ajudar este avençado do Estado...

hmbf disse...

foi uma boa surpresa, este livrinho