Uma concha de Bénédicte Houart apanhada na praia da Arrifana
passou-se assim o dia
sem fazer nenhum
se não me prenderam ainda
sabei que sou alegremente culpada
do pior crime de todos
o de desacertar palavras
Bénédicte Houart, in vida: variações, Cotovia, Março de 2008, p. 97.
3 comentários:
Muito boa, a escrita dela. Bom resto de férias :-)
Eu gostava muito de ter os livros de Bénédicte Houart. Acho que é do melhor que tem surgido, pelo que li, sobretudo na net. Escreva lá ao seu camarada Van Zeller para ajudar este avençado do Estado...
foi uma boa surpresa, este livrinho
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