R. Maria da Fonte, Lisboa. 2012.
(...)
O seu dia é ávido como o laço no ar.
A sua noite é a trégua da ira no ferro, rápido ao atacar.
Falam de humanidade.
A minha humanidade está em sentir que somos vozes da mesma penúria.
Falam de pátria.
A minha pátria é um ganido de guitarra, alguns retratos e uma velha espada,
a clara prece do salgueiral nos entardeceres.
O tempo está a viver-me.
(...)
O tempo está a viver-me.
(...)
Fotografia: Jorge Aguiar Oliveira.
Texto: Jorge Luis Borges.
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