Vives debaixo de um penhasco,
sabendo que assim é.Mas semeias o teu acre
e depressa constróis telhados
e deixas que as crianças brinquem
e deitas-te à noite
como se ele não estivesse lá.
Talvez
numa noite de Verãoenquanto te apoiares na foice
os teus olhos passem
pelo penhasco
onde dizem
estar a fenda,
e talvez uma noite destas
fiques acordado
à espera de ouvir
uma pedra tombar.
E quando a lúbrica rocha vier
não será uma surpresa.Mas tu irás limpar e compor
o canteiro verde
debaixo do penhasco
− assim a vida o permita.
Olav H.
Hauge, in Beneath the Crag (1951)
Versão
de HMBF
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