No Atual, sem consoante muda, Pedro Mexia regressa a esse
crime de lesa língua que dá pela designação embusteira de Acordo Ortográfico. Embusteira
porque não há, nunca houve, nunca haverá acordo. Do texto, destacaram a
frase que a seguir se reproduz: «Foi-se tornando claro como água que o “acordo”
ortográfico não é um acto cultural. É um acto político…» Pedro Mexia escreve de
acordo com a antiga ortografia, ou seja, em desacordo com o Acordo. Faz muito
bem. Mas no principal caderno do Expresso, a citação volta a ser reproduzida nestes modos: «Foi-se tornando claro que o acordo ortográfico não é um ato cultural,
é um ato político». Saiu aleijada a citação, desrespeitada a vontade do
cronista.
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