Confesso que senti um certo alívio com a vitória do Sevilha.
Não é pelo anti-benfiquismo – na realidade, a alegria dos meus amigos benfiquistas
(tantos, foda-se!) seria a minha alegria -, é mesmo pelo patriotismo. Tivesse o
Benfica saído vencedor, aguardar-nos-ia uma semana de hipócritas recepções,
condecorações, agradecimentos. O Presidente da República chamaria a si a vitória
da equipa portuguesa (que de portugueses, “nicles batatóide”), o primeiro-ministro
não perderia tempo a aproveitar-se do elã benfiquista, sendo provável que a própria
coligação Rangel-Melo fizesse da putativa vitória um símbolo da afirmação de
Portugal na Europa. Assim sendo, a retoma ficou-se pelo que é: tesão de mijo. Portanto,
parabéns Carriço.
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