Ser feliz é uma responsabilidade social, como bem o sabem
todas as pessoas que mantêm padrões mínimos de generosidade. Noutros tempos
também eu me revoltei contra os cânones instituídos e declarei-me livre do
espartilho da felicidade como meta obrigatória e padrão mínimo de inferência de
uma normalidade pacificadora. Mas depois compreendi que o direito à
infelicidade é conquista que não justifica a convocatória de um exército.
Apresentei-me nas fileiras do escrutínio das almas com uma bandeira branca e optei
por ser feliz apenas para que me deixassem em paz.
Aqui.
2 comentários:
Obrigada Henrique.
O leitor é que agradece. E já agora, eu sou o HMBF, não faço nada de jeito, mas como de tudo um pouco. :-)
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