domingo, 1 de março de 2015

DÉCIMA OITAVA CASA

Ser feliz é uma responsabilidade social, como bem o sabem todas as pessoas que mantêm padrões mínimos de generosidade. Noutros tempos também eu me revoltei contra os cânones instituídos e declarei-me livre do espartilho da felicidade como meta obrigatória e padrão mínimo de inferência de uma normalidade pacificadora. Mas depois compreendi que o direito à infelicidade é conquista que não justifica a convocatória de um exército. Apresentei-me nas fileiras do escrutínio das almas com uma bandeira branca e optei por ser feliz apenas para que me deixassem em paz.
 

2 comentários:

Cuca, a Pirata disse...

Obrigada Henrique.

hmbf disse...

O leitor é que agradece. E já agora, eu sou o HMBF, não faço nada de jeito, mas como de tudo um pouco. :-)