Dar valor à palavra.
Capaz de dizer uma coisa e o seu contrário numa mesma frase, Paulo Portas é como político o que foi como jornalista: um oportunista sem palavra. Isto é, um tagarela. As suas acções valem zero, pois não têm significado. O que diz à segunda, desdirá à terça. A dois de Julho de 2013 presenteou os portugueses com a sua demissão irrevogável (recordar aqui), num golpe de teatro só possível entre criancinhas mimadas e sem carácter. Alguns dias depois, ficámos a saber o que significava irrevogável para Paulo Portas. Tentei explicá-lo aqui. O seu guião para a "refundação do Estado" é bem o espelho do que vale enquanto político: nada, zero, um vazio que nos tem saído caro. Demasiado caro.
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