Copiei a imagem do Da Literatura, desconheço o contexto em que a afirmação foi proferida. Mas é uma daquelas afirmações típicas de uma direita que viveu privilegiadamente durante os tempos da ditadura sem fazer a mínima noção do que era o país real. Toda a minha família, que viveu isolada no país real, tinha muito a contar a esta gente sobre portugueses de primeira e de segunda. Começamos a ler a biografia de Marcelo e fica tudo claro: Filho de Baltasar Leite Rebelo de Sousa (1921-2002), médico e político do Estado
Novo, e de sua mulher, Maria das Neves Fernandes Duarte (1920-2003), assistente
social; irmão de António Rebelo de Sousa e de Pedro Rebelo de
Sousa; foi padrinho de casamento dos pais o professor Marcelo Caetano, que
esteve também para ser o seu padrinho de baptismo. Perguntem-lhe como era antes do 25 de Abril, perguntem-lhe se antes não se dividiam os portugueses entre bons e maus. E perguntem-lhe também, já agora, o que é que ele fez durante os primeiros 26 anos de vida para combater esse maniqueísmo político instalado na sociedade portuguesa e para o qual tanto contribuiu e continua a contribuir a benemérita e misericordiosa ICAR.
2 comentários:
Estava precisamente a comentar essa mesma frase com o Gustavo. Se não te importas Henrique, vou divulgar o teu post.
CSD
Não me importo nada. Saúde,
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