De todos os afiliados, a al-Qaeda na Península Arábica era aquela que a al-Qaeda Central controlava de forma mais directa, e era a mais activa nas conspirações contra o território dos Estados Unidos. Contudo, embora rapidamente tivesse conquistado, entre os políticos e os analistas de terrorismo, a reputação de «mais perigoso» dos braços, talvez até mais do que a própria al-Qaeda, os recursos que lhe eram atribuídos pela central eram escassos.
Num avião em direcção aos Estados Unidos, um bombista suicida não conseguiu mais do que ferir as suas partes pudendas, quando a sua «roupa interior-bomba» se incendiou mas não detonou. Após um atentado a um avião de carga ter falhado, a Inspire, a revista de propaganda em inglês do grupo, pôs na capa a história do frugal orçamento da operação — 4200 dólares — em vez de usar o número de mortos (porque dessa feita houve zero baixas).
Jessica Stern e J. M. Berger, in Estado Islâmico: Estado de Terror, tradução de Rita Carvalho e Guerra e PEdro Carvalho e Guerra, Vogais, Abril de 2015, pp. 84-85.
1 comentário:
Os irmãos que preparam o atentado à sede do Charlie Hebdo compraram as armas com um crédito na Cofidis
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