De que nos vamos lembrar quando nos lembrarmos de Cavaco? De
que raramente se enganava e nunca tinha dúvidas? De que comia bolo-rei? Do
espanto com o tamanho da banana madeirense e com o sossego das vaquinhas no
momento da ordenha? Talvez nos lembremos das declarações de confiança no BES,
dos inúmeros tabus, de que não lia jornais e não era político profissional. Cavaco,
o Presidente da República que não façará comentários. Mas façará longos e confrangedores
minutos de silêncio antes de declarações patéticas. De que nos lembraremos
quando nos lembrarmos de Cavaco? De Cavaco não será, certamente.
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