O Público disponibiliza na sua página aquilo a que chama As
Histórias das Vítimas de 13 de Novembro, um mosaico de fotografias, porventura
recolhidas nos perfis de Facebook das vítimas, transformado numa espécie de cemitério
virtual. Somos levados a “clicar” nas imagens como quem espreita para dentro de
um caixão. Nas lápides, apenas duas datas e a nota sentida dos que ficam. Aqui,
dados biográficos que não definem vidas nem sequer contam histórias. Não gosto,
sinto até um certo desprezo por mais este triste exemplo de escusado voyeurismo
jornalístico (se é que tem alguma coisa de jornalístico).
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